Project Description

IVORY BLACK, 2018

A performance e instalação Ivory Black tem como substrato a trajetória e as características do pigmento preto marfim largamente utilizado por pintores ao longo da História da Arte e responsável, em parte, pela valorização do marfim e pela consequente matança de elefantes. O preto marfim é resultante da queima das presas. Movimentos, desenhos e sons, figurativos e abstratos, se intercalam num roteiro que conduz o público por um caminho de pistas narrativas. O conteúdo traça paralelos com questões vividas hoje. Polarização. Extinção. Emergência. Ivory black se coloca como metáfora e manifestação simbólica de tragédias ambientais da atualidade enraizadas numa lógica de exploração violenta e opressora.

Ficha técnica
• Concepção: Fabíola Rosa
• Processo criativo: Fabíola Rosa e Ricardo Barros
• Direção Musical e Trilha Sonora: Ricardo Barros
• Pinturas: Fabíola Rosa
• Instalação marfins: Fabíola Rosa com apoio técnico de Tiago Lisboa e moldes de Donizete Jonas
• Pesquisa cinematográfica: Cesar Gananian
• Projeção – pequenos trechos do filme: Atavazd Pelechian – Inhabitants, 1970
• Poema projetado: Fabíola Rosa
• Vídeo projeção: Rogério Borovik
• Iluminação: Maria Druck
• Consultoria jurídica: Martha Macruz de Sá
• Produção: Ateliê de Performance

Ivory Black (ciclo Ivory Black), 2018 - performance - foto: Camila Picollo